Aqui se trata desse Hobby que conquista a todos, afinal, quem não se encanta com um aquário ao chegar numa casa que o tem como decoração da sala, seja ele o qual for, Comunitários, Plantados, Ciclídeos e tantos outros, o fato é que todos gostam e nós aquaristas temos a responsabilidade por esse pedaço de Natureza que temos sob nossa custódia.
Peixinho muito simpático e apreciado pela maioria dos aquaristas, conhecido também pelo nome de Lebiste este animal pertence hoje ao mundo inteiro, porém sua origem é America Central e Norte da América do Sul. Chamam muito a atenção por seu colorido vibrante e pela forma diferenciada do corpo, um corpo afilado com uma cauda proporcionalmente grande.
Devido trabalhos de cruzamento seletivo hoje há muitas variedades de gupys em tonalidades jamais vistas na natureza, dentre elas podemos citar o Dourado, Azul prateado, Vermelho vivo, Verde Iridescente e etc. O Gupy é um peixe pacífico e nada tímido, gosta de nadar junto a superfície e não para quieto um minuto sequer.
É Ovovivíparo(pare seus filhotes), quando adultos os machos são bem menores que as fêmeas, os machos tem em torno de 4 a 5cm ao passo que as fêmeas atingem os 7 ou 8cm. Para conforto minimo destes espécimes são necessários um Aquário de 40 litros, pH em torno de 7 a 7,2, temperatura a 27° C e aceitam qualquer tipo de alimento pois são onívoros.
Originário da parte Venezuelana da Bacia Amazônica o Ramirezi é um ciclideo anão muito apreciado pelos aquaristas por suas cores brilhantes, que variam entre Azul, Amarelo-Ouro e Verde, misturando-se com outras cores por exemplo, o Vermelho que aparece em alguns casos nas nadadeiras e o Prata.
É um peixe um tanto quanto "fresco", pois além de ser muito tímido demora muito a adaptar-se ao aquário, além disso vive pouco, no máximo uns 2 ou 3 anos, isso quando bem adaptado e sem estresse, pois é muito fácil matar um Ramirezi, basta que se façam constantes trocas de água, pois é um peixe que gosta de agua velha (eu falei velha, não suja), estressa-se muito fácilmente, basta que haja peixes maiores ou agressivos e o Ramirezi quase dá um ataque do coração.
Como fazer um Ramirezi sentir-se bem? Um Aquário de 40 litros ja está de bom tamanho, uma filtragem que não balance muito a água, muitas plantas e tocas e administração quase que constante de comida viva(larvas de mosquito, tubifex e etc), além de trocas de água muito sutís, para que o peixe não se estresse muito, Vive bem se formado um casal com um pH entre 5,5 a 6,5 em aquários rasos, no máximo 50 cm de altura, a uma temperatura de 24°C a 29°C.
Atende por vários outros nomes: Sumatra, Sumatrano, Barbo Sumatra, Barbo Sumatrano, Barbo de Sumatra, Barbo Tigre e etc. Apresenta uma cor alaranjada, com um tom avermelhado nas nadadeiras, sua característica marcante são as 4 faixas pretas verticais, uma passando pelos olhos, duas pelo corpo e uma proxima à cauda. Vivem à nível médio podendo alcançar 5cm de comprimento.
É um peixe de hábitos carnívoros e muito voraz e violento, vive em cardumes grandes e na falta de comida os mais fracos do bando são devorados, sendo isso um pouco raro. Não se deve misturá-los com peixes que tenham barbatanas grandes como véus(kinguios, bandeiras e etc), pois estes monstrinhos são atraídos pelo balanço e cores chamativas, e não sossegarão enquanto não destruírem o peixe que tenha véu.
Violências à parte, é um peixe muito ativo e bonito de se manter, um aquário de 60 litros ja está de bom tamanho, vivem bem em pH 7.0 numa temperatura entre 23°C e 27°C. Para evitar que eles incomodem os outros peixes, há 2 coisas a se fazer, comprá-los em grupo de uns 8, pois na natureza, é assim que vivem e não incomodam mais ninguém, apenas uns aos outros, ou colocá-los juntos com peixes agressivos como eles.
Também conhecido apenas por Neon, é um pequeno peixe que habita as águas acidas dos rios amazônicos, são muito pacíficos e para que se sintam bem deve-se ter no minimo 6 exemplares no aquário, é largamente confundido com um parente, o Neon Cardinal, há alguns métodos de se diferenciar, o Neon chega aos 4 cm, enquanto o cardinal chega aos 5 cm, mas a principal diferença está nas faixas do seu corpo, o neon cardinal tem 2 faixas que se estendem desde a cabeça até o rabo, ao passo que o Neon tem sua faixa vermelha reduzida, se estendendo do meio do corpo até o rabo.
Habitam águas bem vegetadas, a uma temperatura entre 26°C e 28°C, com pH bastante ácido 6,0, são muito populares aqui no Brasil e como dito acima muito confundidos com seus parentes Cardinais. São Ovíparos, e Onívoros, mostram-se um pouco intimidados na presença de peixes que os possam engolir, havendo relatos de cardumes inteiros que se escondiam durante o dia, saindo apenas anoite para se alimentar.
As cores deste animal são brilhantes e extremamente fascinantes, realmente dão vida ao aquário, contrastam muito bem com o verde de um carpete, sendo muito bonito observar um cardume deste peixe se dividindo ao passar por um tronco.
Foram domesticados cerca de 1000 anos atrás na China, eram os bichinhos de estimação da Dinastia Sung, seu temperamento é bem dócil, impossibilitando a convivência com muitos peixes, populares em todo o mundo os Kinguios como diz o título da postagem são sofridos (mas... porque???), devido ação de lojistas que fazem de um tudo pra vender, esses peixes são vendidos ainda filhotes, com o rótulo de serem resistentes e de viverem sem bomba e sem filtragem, sendo que a realidade é totalmente diferente, são peixes extremamente exigentes em ambos os aspectos, a filtragem ideal gira em torno das 10 vezes por hora, pois estes não tem estômago, então metabolizam o alimento muito rápido, turvando rapidamente a água. Apresentam-se em cores brilhantes tais como: branco, preto, marrom dourado, vermelho, laranja, amarelo, cinza, cinza azulado, chá e pintado. Tem um comportamento diferenciado dos outros, pois reviram o substrato, arrancando as plantas, enfeites e fazendo depressões no substrato, além de comer as plantas naturais. A temperatura para eles está boa em torno dos 20°C e pH 7,2, é um dos peixes com maior longevidade, cerca de no minimo 10 anos e há relato de kinguios com mais de 30 anos.
Devido o cruzamento seletivo hoje conta-se com uma imensa variedade de Kinguios no mercado, como:
Telescópio: tem os olhos esbugalhados; Oranda red cap: tem uma estrutura carnuda vermelha na testa; Bolha: ou olho-de-bolha, que tem duas bolsas sob os olhos; Cabeça de Leão: Tem a cabeça bem deformada, cheia de depressões e caroços.
Também conhecido com Altispinosa, é um Ciclideo anão muito parecido com um primo famoso, o Ramirezi, porém de manutenção mais fácil, por tolerar uma maior faixa de mudança de parâmetros. Apresenta-se com uma coloração parda, por vezes com faixas pretas transversais, vive em rios do Brasil e Bolívia, aceita uma variedade grande de alimentos, quanto a sociabilidade é um peixe pouco territorial quando formado um casal, e extremamente pacífico quando único da espécie.
As diferenciações entre machos e fêmeas não fogem a regra da maioria dos ciclídeos anões, barbatana dorsal com os primeiros raios maiores e uma coloração mais viva são características de um macho, além do tamanho que fica em torno de 8cm nos machos e 6cm nas fêmeas, quando bem adaptados ao aquário, apresentam uma coloração rósea fosforescente nas beiradas das nadadeiras.
Tem um jeito peculiar e diferente de nadar, pois nadam aos trancos, ficam parados com as barbatanas abertas, quando se movem fecham-nas e ao parar abrem-nas novamente, nunca nadando grandes distâncias, gostam de ambientes densamente plantados, com um pH em torno de 6,5 a 7,5 numa temperatura entre 22° e 28°, devem ser mantidos em aquários acima dos 50 litros.
Peixe da família dos Ciprinídeos, encontrado na Tailândia, Sumatra e Bornéu, recebeu este nome pois apresenta características que realmente lembram um tubarão, cauda enforquilhada, cabeça pontiaguda, barbatana bem alta, além de uma cor prata brilhante. Chegando até os 30cm de comprimento, este peixe de tubarão só tem o nome, pois é pacífico, convive bem tanto sozinho como em grupo, para seu pleno bem estar deve-se ter um aquário de no mínimo 200 litros, prefere águas a 25°C e um pH de 6.9.
Utensílio muito procurado para adornar aquários amazônicos, os troncos dão um ar de extrema naturalidade a um aquário, ele pode ser de inusitadas formas e tamanhos, tornando cada aquário único em sua ornamentação. Usam-se para este fim as raízes de Aroeira, Pau-ferro ou até mesmo Goiabeira, há quem use galhos também, um tronco antes de ir pro aquário tem de obedecer a certos critérios e passar por processos para que seja aceito.
Deve-se optar por raízes/galhos secos, que devem ser encharcados, pra quem mora perto de rio isso é fácil, mas pra quem não mora, há metodos caseiros para se encharcar um tronco, a maioria das pessoas opta por fervê-lo com sal grosso, outros o colocam numa bacia fazendo constantes trocas de água, outros optam por fazer os dois, usando água clorada, enfim, são muitos métodos, todos eficazes, porém cada um a seu tempo.
Tem por característica a acidificação da água, e em alguns casos o turvamento da mesma, que fica com um aspecto amarelado, os de aroeira são os mais utilizados, por apresentarem apodrecimento lento.
Apesar do nome, não tem o comportamento de uma doce mocinha, é um tanto territorial e adora beliscar peixes de barbatanas longas como tetras negros, quando situada em aquarios pequenos, exigindo no minino 50 litros para seu bem estar, tornando-se extremamente calmas.
Pertencente ao bioma Sul-Americano, este peixe tem uma certa particularidade, gosta de andar, isso mesmo, andar pelo substrato, apoiando-se em suas nadadeiras que apresentam uma espécie de aderência a quase tudo o que há num aquário, gosta de ficar no ponto mais alto do substrato(topo de cavernas, alto de troncos) quando está com fome e se a comida demora a vir ataca seus companheiros de aquário.
Tem um tamanho de aproximadamente 7cm e quanto a alimentação, é Onivora, aceitando rações, flocadas, peletizadas, liofilizadas e alimento vivo. A reprodução deste peixe em aquário não tem precedentes, apesar de ser um peixe tropical, prefere águas entre 23°C e 25°C e pH ácido em torno de 6.7.
As Vallisnérias são plantas americanas de grande porte, Podendo fácil e rapidamente ultrapassar a barreira dos 120cm, produzem um belo efeito ao ultrapassarem a altura do aquário, pois dobram-se e formam um efeito de sombra muito bonito, Tetras em geral adoram nadar entre as Vallisnérias e alguns peixes chegam até a repousar sobre a porção flutuante de suas folhas .
É uma das plantas mais fáceis de se cuidar, se não for a mais fácil, não necessita de substrato fértil, dispensa fertilização líquida e assimila muito facilmente o gás carbônico expelido pelos peixes. É uma das mais indicadas pelos lojistas para iniciantes(pelo menos isso eles fazem certo).
A movimentação da água parece favorecer seu crescimento, ditando a direção a qual deve posicionar suas folhas afim de receber mais luz.
Reproduz-se por estolhos que distaciam-se em cerca de 7 a 10cm da planta-mãe. Existem outras variedades de Vallisnérias, mas o pedrão não muda muito a não ser na Spirallis que se apresenta em forma de parafuso.
Peixe asiático de cores brilhantes e hábito violento, habita águas ácidas com pH em torno de 6.4, podendo chegar fácilmente aos 15cm, é extremamente territorialista não podendo ser misturado a peixes muito menores que ele, (aqui na minha casa ele matou 3 barbos ouro) gosta de um ambiente bem plantado e aceita muito bem a comida peletizada, desprezando um pouco a flocada. Pode ser encontrado fácilmente nas variedades Ouro, Azul e Léri, especula-se que o Léri seja mais pacífico, porém nunca tive experiências com o Léri, a diferenciação dos sexos é um pouco dificultosa para principiantes, dá-se pelo formato da barbatana dorsal, que na fêmea é arredondada e no macho é pontiaguda, também há o método de se observar os tentáculos, os da fêmea sao mais roliços enquanto o do macho é mais afilado.
Eu consegui reproduzir há anos atrás tricogásteres azuis, sem querer, como eles estavam perseguindo os menores eu os separei e coloquei num tanque de 150 litros do lado de fora da casa, e lá coloquei plantas flutuantes, poucos dias se passaram e a água estava totalmente verde, mas como não iria fazer uma TPA de 100 litros deixei como estava esperando que chovesse e mudasse a água, até que um ninho surgiu, tinha entre 10cm e 12cm de diâmetro, dias depois a fêmea apareceu toda roida e fraca na superfície, quase morta, um de seus tentáculos havia sido quase que totalmente arrancado, o olho esquerdo havia sido arrancado, sem falar nas barbatanas que estavam quase que totalmente destruídas, mas estava viva, coletei ela e coloquei num aquário menor, coloquei um pouco de sal e medicamentos, ela ficou bem, dias se passaram e havia mais de 2.000 filhotes nadando livremente, mas por falta de experiência e sem fontes de pesquisa(não tinhamos computador em casa, kkkkkk) não soube como proceder e todos morreram, tentei reproduzi-los novamente e consegui, porém a fêmea morreu. O macho viveu durante muito tempo aqui em casa, bem uns 4 anos.
Há ainda outros não tão comuns aqui no Brasil como é o caso do Cobra e do Micropilis:
Ciclídeo Anão de rara beleza, apelidado carinhosamente de Apisto Cacatua por causa da sua Barbatana Dorsal, é um peixe brasileiro do Bioma Amazônico, pouco agressivo, torna-se territorial apenas na época do acasalamento. Deve ser mantido com 1 ou 2 fêmeas e não junto com outros machos da mesma espécie.
Apesar da aparencia de peixe grande(pra quem vê por foto) essse peixe tem apenas 5cm, mas há relatos de machos desta espécie com até 9cm, gosta de viver num ambiente bem plantado e com muitas tocas, mas isso não quer dizer que ele vai ficar escondido o tempo inteiro, pois é muito fácil vê-lo explorando o seu aquário em busca de novidades.
A diferenciação entre machos e fêmeas é bem fácil, os machos são maiores que es fêmeas e possuem a nadadeira caudal em forma de Lira, enquanto a dafêmea é redonda, asd raiadas da nadadeira dorsal do macho são bem salientes, principalmente entre o segundo e o quinto raio.
Existem algumas variações de cores entre os cacatuóides; nas lojas são encontrados o:
Orange Flash: que possui as nadadeiras num tom alaranjado
Red Flash: parecido com o anterior só que com as nadadeiras quase vermelhas
Double Red: com a nadadeira dorsal e caudal em tons alaranjado quase vermelho, com manchas negras
Triple Red: que possui as nadadeiras dorsal, caudal e anal nesse último padrão.
Além destes, também é possível encontrar o Double Red e o Triple Red na variedade Gold, com o corpo branco.
Vive numa boa com outros peixes, tendo sua faixa de pH entre 6.0 e 6.8, numa temperatura de 25°C a 28°C, aceita muito bem comida flocada e peletizada.
Também conhecido como Viuvinha ou Freirinha, devido sua coloração escura na parte posterior do corpo, o Tetra Negro é um velho conhecido da maioria dos iniciantes em aquarismo, eu particularmente adoro este peixe, pois ele não se desgruda das suas características selvagens de se alimentar e conviver.
É um peixe de cardume que chega tranquilamente aos 7cm, muito pacífico com outros moradores, porém muito agressivo com a comida, chegando a saltar do aquário para capturá-la, aceita facilmente ração flocada e adora alimentos vivos (aranhas, mosquitos, larvas de mosquito, larvas de Besouro do amendoim e até mesmo alevinos de poeciclideos). Habita o nivel médio do aquário e adora permanecer entre as plantas, não o misture com peixes que o mordisque, pois ele apenas fugirá, nunca revidando.
Gosta de águas quentes e sombreadas, em aquários muito iluminados pode apresentar uma "descoloração", perdendo a cor escura das nadadeiras, ficando estas tranparentes, mas nada de se preocupar, são territorialistas e hierarquicos. Trata-se de um peixe muito resistente, porém é uma das preferências do Ictio, mas também é muito fácil de curá-lo deste mal, basta um pouco de sal e está tudo muito bem, já curei Tetras Negros com Ictio usando apenas o sal.
Com as cruzas seletivas e modificações genéticas foram introduzidos no mercado o Tetra-Rosa e mais recentemente o Tetra-Azul, ambos apresentam o mesmo padrão de formato do corpo existente na foto.
Alguns de vocês talvez esteja se perguntando: "o que um dragão tem a haver com meu aquário???" Se realmente estiverem se perguntando isso é por que não conhecem o Besouro do Amendoim, este simpático animalzinho da foto abaixo: Este Besouro nos proporciona um dos mais completos alimentos vivos usados na Aquariofilia, pois numa das fases da sua vida ele é uma larva que não ultrapassa 1 cm de comprimento, sendo nesta fase rico em fibras alimentares e contendo pouca gordura, ou seja, é ótimo para o crescimento e resistência dos peixes.
Apesar de ter asas este inseto não voa como os outros, ele apenas em situações de perigo dá voos curtos, nada que fuja do seu alcance visual, , sua cultura é muito fácil, basta que se tenha um recipiente plástico ou de vidro, com amendoins no fundo, há quem faça uma camada de amendoim triturado e depois espalhe amendoim inteiro por cima, é interessante também que se ponha de 2 a 3 vezes por semana uma fonte de umidade, que pode ser: batata, cenoura ou até mesmo uma casca de banana, mas tome cuidado para que a umidade não passe para o substrato, afim de evitar mofo, se o recipiente for grande ponha também uma fatia de pão, eles adoram.
Proteja sua cultura de formigas, lagartixas e outros predadores, a temperatura é algo a se tomar cuidado também, pois o frio os mata.
Este inseto passa por 4 fases de vida: Ovo, Larva, Pupa e por fim Besouro, eis aqui uma imagem destes estágios:
Deve-se dar aos peixes as larvas e pupas, os besouros possuem carapaças que podem ser indigestas.
Evite usar apenas isso como alimento, pois a variedade de alimentos é importante para que se tenha uma alimentação balanceada e sadia.
Esse é um tipo bonito, porém exige um conhecimento um pouco acima do básico para que não haja prejuizos e problemas no aquário.
Sabemos que há vários tipos de peixes: os territorialistas, os pacíficos, os de superfície, os de fundo, os de meio, os noturnos, em vários tamanhos diferentes, por isso não é tão fácil assim montar um aquário comunitário, a maioria dos iniciantes perdem muitos peixes por causa disso e da superpopulação do aquário.
Há peixes que se deve evitar misturar em um Aquário Comunitário, por exemplo, nunca, Eu disse NUNCA misture Kinguios com Barbos, os Barbos na sua maioria são beliscadores de primeira pois as caudas volumosas aliadas às cores vibrantes dos Kinguios são um ótimo atrativo.
Esse foi apenas um dos exemplos: por isso pesquise a "indole" dos peixes que vai misturar, verifique se são realmente compatíveis, procure saber se o peixe que você quer é predador, e se for, quem ele preda, ou se ele é predado por algum outro animal, deve-se levar em conta também o pH dos habitats dos peixes, pois já que vão viver num mesmo ambiente irão partilhar de uma mesma condição de vida que deve ser ideal para todos os habitantes para que não haja sofrimento de uma ou mais determinadas espécies.
Então, muito cuidado ao montar seu Aquário Comunitário, não ponha qualquer peixe nem qualquer planta, estude, pesquise, pergunte, pois se está tratando de vidas, que você ao montar um aquário está se comprometendo a cuidar bem e proporcionar condições ideais para que se viva bem dentro desse sistema fechado.
Já tenho pouco mais de 10 anos no aquarismo, porém aquarismo de verdade pode-se dizer que são uns 2 anos em que aprendi muita coisa diferente com o advento da internet na minha vida, kkkkk.
Sempre tive o sonho de ter um aquário cheio de plantas, e sempre o fazia, no início estava tudo muito bem mas depois de um tempo elas todas morriam ou ficavam altamente debilitadas, ai eu pensava: "O que é que está errado???"
Passei a pesquisar, vi que o FBF(que nessa época fui induzido a usar) era o que "matava" meu aquário de tempos em tempos. Aí retirei o maldito e voltei aos meus 12 anos, quando eu usava apenas o cascalho e o Dojô tirava minhas plantas do lugar, kkkk. Passei a não perder mais peixes, mas minhas plantas não eram tão bonitas depois de certo tempo.
Aqui está uma foto do meu aquário numa das melhores épocas(visualmente falando), mas uma desgraça estava por acontecer, pois o FBF está ai:
Bom, aí como vocês estão vendo, é um aquário comunitário, com muitos peixes e plantas aparentemente todos sadios, mas cerca de 3 meses depois já não estava assim, a samambaia ainda pequena na foto tomou quase metade do aquário, mas como já dá pra perceber um pedaço dela está morto, e era sempre assim, crescia um galho e outro morria, até que apodreceu a raiz e não teve mais como.
As outras plantas também não resistiram, a única que se manteve foi essa Amazonense que permaneceu viva até mesmo depois que eu retirei a iluminação.
Daí fiquei um tempo pesquisando em sites e fóruns, até que encontrei pessoas com quem conversar sobre aquarismo em algumas comunidades, dentre tantas receitas de substrato tive de escolher uma e hoje posso dizer que realmente é a fórmula do sucesso de um plantado, pelo menos na minha casa, kkkkkk.
Aqui vai a receita que usei para meu aquário que as medidas já postei aqui mesmo no blog:
-4kg de Terra vegetal com Humus de Minhoca
-1kg de Laterita
-Uma boa camada de cascalho ou aquele areião de filtro mesmo.
Pronto, e mais, não lavei e nem fervi o humus e minha Laterita é da comum, aqui vai a foto:
Essas tomateiras tem menos de uma semana no aquário e ja dobraram de tamanho, a planta da direita também está cheia de mudinhas no seu pé, os menores crescimentos são os da Microsorium pois ela está num tronco, não tem contato com o substrato e da samambaia que está na sombra das Vallisnérias.
Não utilizo fertilizantes liquídos e nem injeção de gás carbônico.
Bom, termino por aqui, e desejo Boa Sorte pra todos vocês na montagem dos seus plantados.
Pomacea Bridgesi, ou Ampulária, esse molusco que a maioria dos iniciantes de aquarismo ridicularizam dizendo: "Eu não vou colocar esse bicho feio no meu aquário!!!", pois saiba que esse bicho é de grande importância para o equilibrio de um sistema por ser um agente de limpeza de matérias mortas. Muitos não sabem até ver acontecer, mas Ampulárias comem peixes mortos, e além disso dá conta de folhas mortas, restos de ração além uma ótima comedora de algas, tendo preferência pelas filamentosas, que são algas duras que Molys não gostam.
Diferente de outros caramujos, a Ampulária não é Hermafrodita, há machos e fêmeas, e a diferenciação é bem dificultosa, consiste em reparar do lado direito da nuca se há uma pequena protuberancia, que é denominada complexo peniano, a reprodução é extremamente fácil, não necessita de parâmetros adequados, basta que se tenha um casal, são ovíparos e poem seus ovos fora da água.
Pode-se oferecer Batata, Cenoura, Pepino e Abobrinha, elas adoram, vai demorar dias para que acabem com um fatia de qualquer desses alimentos citados, e elas dividem numa boa com outros interessados como o Cascudo e outros mais que gostem.
Muito cuidado, pois há 2 variedades muito parecidas deste animal, uma que é própria para o aquarismo por não destruir as plantas, que é a abordada neste artiga, a outra é a Pomacea Canaliculata, esta tem preferência pelas plantas sadias, porém pode acontecer de a P. Bridgesi comer também as folhas sadias, mas isso so acontecerá se não houver outro tipo de alimento, a diferencidação delas é difícil, o melhor modo é distingui-las pela concha.
Essa é a concha da P. Bridgesi
Essa é a concha da P. Canaliculata
Podem ser feias, isso é verdade, mas que são úteis, ah isso são!!!
Quem nunca se deparou com seu Dojô perambulando pela sala, até mesmo longe do aquário. Mas porque ele faz isso???
Não se sabe ao certo, já mantive Dojôs em aquários comunitários, com peixes muito pacíficos e mesmo assim ele pula, um ambiente limpo, com comida, boa oxigenação, muitas plantas e tocas parece não ser o suficiente para ele, ele quer ver o mundo lá fora, é um peixe aventureiro, kkkk.
O Dojô é um peixe muito útil, de hábitos noturnos e que se não se sentir ameaçado chega até a subir para comer na hora em que se administra a ração. Para reprimir esse "instinto aventureiro" dele deve-se tampar todas as brechas firmemente, pois trata-se de um peixe muito forte, certa vez tampei com uma esponja, ele conseguiu empurrar a esponja e caiu fora, kkkkk.
Se você tem substrato fértil no seu aquário, ou mesmo possua areia fina dentro do mesmo é aconselhável que você não tenha Dojôs, pois o seu nado irá levantar toda a areia constantemente, turvando sempre a água e no caso dos substratos ferteis dispostos em camadas, se você não quiser estragar todo o seu trabalho de fazer as camadas não ponha um Dojô, pois este tem o hábito peculiar de enterrar-se durante o dia. Nunca os mantenha com peixes agressivos, por exemplo o Barbo Ouro.
Dicas e informações sobre este tão diferente, útil e amigável peixe.
Boa Sorte com Seu Dojô, e lembre-se de sempre fechar as brechinhas.
Fontes de Pesquisa: Experiência de vida ao longo de 10 anos de aquarismo.
Flora: Eu vou dizer só o que sei, o resto por favor me ajudem, nao sou um grande conhecedor de plantas, rsrs
A do meio é uma Vallisnéria Gigante, já fez 4 estolhos Tem duas Samambaias no fundo esquerdo Uma Microsorium num tronco à esquerda também, entre a Samambaia e a Vallisnéria Três Tomateiras à direita da Vallisnéria Abaixo da bomba eu não sei qual é, mas é bem prolífera Na frente esquerda também não sei o nome dessas três ai, tem umas folhas arredondadas.
Postagens
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