Falando em reprodução, esta é muito fácil de se obter com este peixe, nesta espécie a fêmea é quem escolhe o macho, basta colocar um casal num aquário de cerca de 50 litros decorado com muitos troncos e caverninhas, a fêmea começa a se mostrar pro macho, balançando suas nadadeiras e mostrando seu ventre, que na época do acasalamento fica roxo, (daí vem o seu nome). Depois de formado o casal eles vão escolher um local pra depositar os ovos, ai começa a brincadeira de esconder-se, vão cavar e limpar o local, em alguns casos, (o meu por exemplo) chegaram à camada fértil do aquário, e depois de alguns dias escondidos, eis que reaparece a fêmea com sua prole a nadar pelo tanque.
A fêmea fica mais próxima da prole, ao passo que o macho, faz a defesa num raio maior, e é defesa mesmo, são muito hostis com outros peixes, mesmo que os outros peixes não cheguem a ser ameaças à prole, basta estar no caminho pra ser alvo de mordidas e representações de territorialismo. A prole cresce rápido e tem um fator interessante quanto à proporção de machos e fêmeas, isso tem relação direta com o pH, se ácido nascem mais fêmeas, se alcalino nascem mais machos, se neutro, tende a acontecer uma ninhada com proporções iguais de macho e fêmea.
O dimorfismo sexual geralmente é complicado nas lojas, em que geralmente o peixe está estressado e perde sua cor natural, mas depois de habituado ao aquário, é bem mais fácil, a cauda do macho tem forma de seta e a da fêmea é arredondada, o mesmo acontece com a nadadeira dorsal e também pode-se citar a coloração, o macho tem uma faixa colorida que segue toda a crista da nadadeira dorsal e termina na cauda, já a fêmea além de menor que o macho apresenta o ventre mais rubro, além de terem o corpo mais roliço.
Macho
Fêmea
Crédito das fotos acima: Cinthia Emerich que conseguiu reproduzir essas maravilhosas criaturas e documentou no http://www.sekaiscaping.com.
O Kribensis também é encontrado na variação Albina.
Na sequência Fêmea e Macho Albinos.